Central dos Sindicatos critica aperto na concessão de benefícios trabalhistas

O presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antônio Fernandes dos Santos Neto, criticou o fato de o governo ter iniciado as medidas de ajustes com decisões que afetam os trabalhador...

O presidente da Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB), Antônio Fernandes dos Santos Neto, criticou o fato de o governo ter iniciado as medidas de ajustes com decisões que afetam os trabalhadores. Foi uma referência ao aperto nas concessões de benefícios trabalhistas anunciado na última segunda-feira, 29, pelo Palácio do Planalto.
“Se a primeira medida foi contra o trabalhador, agora está livre para adotar qualquer medida contra os patrões”, desabafou  Neto. “Por que começar conosco?”. O líder sindical fez esses comentários há pouco em Brasília, onde acompanha a cerimônia de posse do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff.
Lembrado que durante a campanha a presidente declarou que não mexeria nos direitos dos trabalhadores mas isso não foi comprido,  retrucou Antônio Neto. “A vaca não tossiu, mas pigarreou”. O presidente da CSB reconheceu, no entanto, que havia alguns abusos na concessão de benefícios, particularmente de pensões.
Na ultima terça feira  foi publicado duas medidas provisórias com as novas regras que devem trazer uma economia para a União de R$ 18 bilhões em 2015. Foi o primeiro pacote de ajuste das contas públicas anunciado para o segundo mandato de Dilma. As medidas provisórias alteram as condições para concessão do abono salarial, do seguro-desemprego, do seguro-defeso, da pensão por morte e do auxílio-doença.
A maior parte das mudanças anunciadas pelo governo para a concessão de benefícios sociais entra em vigor dentro de 60 dias para que os sistemas eletrônicos possam ser adaptados. Apenas o prazo para início das alterações para o seguro-desemprego do pescador artesanal (seguro-defeso) foi fixado em 90 dias.

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