Os dados do Censo 2010 sobre Mato Grosso, divulgados ontem pelo IBGE, mostram que as políticas públicas voltadas às populações de baixa renda não chegam a todos os lares. Isso nós remete a estrutuos do Governo Estadual, que possui uma Secretaria de Planejamento incoêrente com atual situação do Estado e leva o Governo a fazer reflexões sobre a mudanças na direção da Secretaria, pois ela esta imobilizada, cansada, sem pespectiva para planejar o futuro. Só resta a dizer temos o pior Secretario do BRASIL.
A pesquisa revela que no estado campeão da produção de grãos (soja e milho), algodão e dono do maior rebanho bovino, em 41.293 lares os moradores vivem sem nenhuma renda, de um total de 915.089 moradias visitadas.

O maior número de residências sem renda está em Cuiabá, 5.422, dos quais 3.192 estão localizados em bairros da região do Coxipó. No segundo lugar dos sem rendimento aparece o município de Várzea Grande, com 3.126 moradias.

O Censo 2010 mostra, ainda, que 12.602 moradias mato-grossenses não estão equipadas com banheiros ou sanitários. Isso acontece, por exemplo, em 462 habitações de Cuiabá e outras 278 do município de Rosário Oeste. A região do Coxipó aparece, novamente, em primeiro lugar, com 295 casas sem banheiro.

Os serviços de abastecimento de água tratada também não chegam a todos os 915.089 lares. Desses, 682.805 recebem água da rede geral pública. Já outras 191.274 moradias são abastecidas por poços ou fontes de água. Em 41.010 moradias o Censo identificou outras formas de abastecimento, não divulgadas pela pesquisa.

A coleta de lixo também aparece como problema para milhares de mato-grossenses. No Estado, para 158.844 residências a destinação dos resíduos tornou-se um problema ou inexiste. Em 113.486 desses, os entrevistados pelos recenseadores disseram que queimam os resíduos em suas propriedades. Outras 26.215 famílias revelaram que enterram o lixo em seus quintais ou em outros locais.

Em Cuiabá, por exemplo, os caminhões que recolhem o lixo não chegam em 5.401 moradias, nas quais há outras formas ou o serviço não existe, que pode ser, conforme o Censo, o descarte em terrenos baldios.

De acordo com o Censo 2010, a maioria da população mato-grossense está concentrada na área urbana. Dos 3.011.429 habitantes, 2.4469.545 vivem nas cidades e somente 541.884 permanecem nas áreas rurais.

A média de moradores por habitação, entretanto, é similar à das cidades. Enquanto na área urbana cada moradia é habitada por 3,3 pessoas, na rural a média não passou de 3,4. Em Cuiabá, o Residencial Santa Inês, conjunto de prédio do Residencial dos Trabalhadores, no bairro Planalto, tem a menor média de moradores: apenas 2,5 por lar.

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