Trabalhadores preferem aumento de salário a mais férias

 O que você preferiria: mais férias ou um aumento de salário? Uma pesquisa da consultoria Mercer procurou mapear quais os benefícios e incentivos mais apreciados por

 O que você preferiria: mais férias ou um aumento de salário?

Uma pesquisa da consultoria Mercer procurou mapear quais os benefícios e incentivos mais apreciados por funcionários de empresas de diversos portes no Brasil e em outros 9 países e descobriu que, no geral, os trabalhadores valorizam mais um holerite um pouco mais recheado no fim do mês do que dias de folga adicionais para descansar na companhia de amigos e da família.

Para fazer a pesquisa, a Mercer entrevistou 10.400 trabalhadores na França, Canadá, Espanha, EUA, China, Hong Kong, Irlanda, Itália e Reino Unido, além do Brasil.

Brasil e França têm as férias mais longas

Compare as férias nos países

Os entrevistados receberam uma lista com 13 benefícios ou ‘incentivos’ que poderiam ser oferecidos pelas empresas e foram instruídos a compará-los e enumerá-los por ordem de preferência.

O Canadá foi o único país em que mais trabalhadores disseram preferir férias mais longas a qualquer outro benefício.

No total, 20% dos canadenses disseram preferir ganhar uma semana adicional de folga.

Os valores incluídos nas opções de benefícios e incentivos, bem como o tempo de férias, variaram em cada país.

Brasil

No caso do Brasil, cerca de 16% dos entrevistados colocaram um adicional de R$ 300 em seu salário mensal como primeira opção (embora o interesse por esse aumento diminuísse conforme aumentava o salário-base do funcionário entrevistado).

Em segundo lugar, com 13% da preferência dos entrevistados brasileiros, ficou uma ajuda mensal de R$ 300 reais para gastos básicos — principalmente com alimentação.
 
Outros 12% dos trabalhadores brasileiros disseram preferir que sua empresa aportasse R$ 300 a seu plano de aposentadoria. E apenas 9% disse preferir dez dias a mais de férias.

Os outros benefícios não financeiros oferecidos como opção aos trabalhadores foram menos horas de trabalho na sexta-feira durante o verão, horários de trabalho flexíveis e a instalação de clínicas médicas em seu local de trabalho.
‘Benefícios não-financeiros, como um período maior de férias pagas, horas flexíveis e clínicas médicas no local de trabalho receberam poucos pontos (na avaliação), o que indica que os subsídios financeiros diretos são os componentes mais desejados em um programa de benefícios’, nota a Mercer, no relatório sobre o Brasil.

Resultados gerais

Segundo Dave Rahill, presidente do setor de pesquisas sobre Saúde e Benefícios da Mercer, a preferência dos empregados e os benefícios oferecidos pelas empresas variam muito de acordo com o que o governo de cada país oferece em termos de serviços públicos.

Se um país tem um sistema de saúde público de qualidade, por exemplo, não há muita preocupação com seguros-saúde.

Para Rahill, a preferência geral pelos aumentos de salários mostra que tanto em economias ‘maduras’ quanto em economias ‘em crescimento’ há uma grande preocupação dos trabalhadores em ‘proteger’ sua renda.
— Há diferentes dinâmicas em economias maduras e em crescimento, mas a dinâmica em que os empregados precisam proteger seus rendimentos existe globalmente.
Rahill também ressaltou que, em geral, os trabalhadores valorizam mais incentivos imediatos a benefícios ligados a saúde e aposentadoria, mesmo que, em muitos casos, não estejam fazendo a melhor escolha.
Fonte: R7

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