TI assume protagonismo nas empresas e passa a ser foco estratégico

Setor deve gerar até 147 mil novas vagas no Brasil até dezembro, impulsionado pela demanda por soluções que aceleram vendas e otimizam operações

TI – O setor de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) deve gerar entre 30 mil e 147 mil novas vagas formais no Brasil até dezembro deste ano, segundo projeção da Brasscom (Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação e de Tecnologias Digitais). A estimativa revela não só a expansão da área, mas também um novo posicionamento da TI dentro das empresas: de um papel tradicionalmente técnico e de suporte, a área passou a integrar diretamente a estratégia comercial, otimizando processos e impulsionando resultados de negócio.

“A transformação digital mudou a percepção sobre o papel das equipes de TI, que passaram a ser vistas como parceiras estratégicas de inovação. Agora, são fundamentais para a adoção de novas tecnologias, a otimização de processos e o apoio ao crescimento dos negócios”, afirma Eduardo Meirelles, COO da Dot a Dot, empresa especializada em soluções de TI e Telecom.

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Essa mudança já é perceptível no cotidiano corporativo. As equipes de TI, além de assegurarem a infraestrutura tecnológica, passaram a atuar ativamente na melhoria da experiência do cliente, na agilidade de processos e na identificação de oportunidades comerciais.

“Hoje, além do suporte técnico, essas equipes podem impulsionar resultados financeiros ao liderar projetos de inovação, implementar tecnologias que aumentam a eficiência operacional e identificar oportunidades de novos negócios”, destaca o executivo.

Para muitas empresas, delegar a gestão de TI a parceiros especializados tem sido uma forma de diminuir a complexidade operacional e direcionar foco para o crescimento. “Na prática, essa centralização em um fornecedor único pode trazer ganho de eficiência e de controle e organização operacional, pois facilita a supervisão de indicadores de desempenho, melhora a comunicação entre áreas e reduz o tempo de resposta a problemas críticos. Assim, é possível focar totalmente em estratégias de mercado, sem gastar tempo e recursos com desafios tecnológicos”, explica.

Casos de clientes da Dot a Dot ilustram como o suporte estratégico da TI tem impacto direto nos resultados comerciais. Uma grande operadora de telecomunicações, por exemplo, conseguiu reduzir de 20 dias para 72 horas o tempo médio de resposta a viabilidades técnicas para clientes, além de acelerar de 60 para 30 dias a implantação de novos serviços, o que aumentou sua capacidade de fechar negócios com mais agilidade.

Outra experiência bem-sucedida vem de uma instituição financeira que, ao centralizar com a Dot a Dot a operação antes distribuída entre mais de 600 fornecedores de TI e Telecom, ganhou eficiência. “Com uma fatura única, o suporte do cliente fala apenas com o nosso time, recebe relatórios mensais de acompanhamento de SLAs e, se algum fornecedor não cumprir o prazo, a Dot a Dot já atua automaticamente para garantir o cumprimento dos níveis de serviço definidos”, detalha Meirelles.

Segundo ele, isso permitiu à equipe interna dedicar-se mais às estratégias de negócio e à área comercial, em vez de lidar com demandas operacionais.

Essa nova abordagem, que transforma a TI em uma aliada direta do crescimento comercial, também exige que as empresas repensem sua infraestrutura tecnológica. “As principais preocupações das empresas ao buscar crescimento e escalabilidade em vendas são garantir uma base confiável e segura, evitar gargalos que atrasam a operação, manter suporte técnico eficiente, controlar custos e garantir flexibilidade para se adaptar às demandas do mercado”, conclui.

(Com informações de Radar Digital Brasília)
(Foto: Reprodução/Freepik/DC Studio)

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