Sem iPhone dobrável, Apple pode perder milhões de usuários

Demora no lançamento de um iPhone dobrável faz até 30% dos usuários avaliarem migrar para rivais, segundo pesquisa

iPhone – A Apple sempre foi referência em fidelidade de público, mas essa relação pode estar em risco. Um levantamento conduzido pelo site SellCell, especializado na recompra e comparação de preços de celulares, revela que a demora em lançar um iPhone com tela dobrável pode custar caro à empresa. O estudo, que ouviu 2.012 donos de iPhone nos Estados Unidos, indica que 20% dos usuários considerariam trocar o aparelho por modelos da Samsung, como o Galaxy Z Fold 7 ou o Z Flip, caso a novidade não chegue até 2026.

O cenário se torna ainda mais desafiador diante da concorrência do Google: 10,2% dos entrevistados afirmaram que migrariam para o Pixel Fold. No total, mais de 30% dos participantes avaliam deixar o ecossistema da Apple se a empresa seguir sem investir em telas flexíveis — um dado significativo para uma marca historicamente associada à lealdade dos consumidores.

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Fidelidade sob pressão

Apesar das ameaças de migração, a Apple ainda conta com um público fiel. O estudo mostra que 68,3% dos proprietários de iPhone planejam adquirir a linha iPhone 17 assim que for lançada. Entre eles, 38,1% pretendem escolher os modelos Pro ou Pro Max, 16,7% devem optar pela versão tradicional e 13,5% demonstraram interesse no novo iPhone 17 Air, aparelho ultrafino previsto para estrear este ano.

Outro dado positivo é que 72,9% dos usuários dizem estar mais satisfeitos atualmente com o iPhone do que em anos anteriores. Porém, a pesquisa também revela sinais de desgaste: 27% afirmam que a marca perdeu sua vantagem em relação à concorrência, enquanto 68,9% citam o preço como principal obstáculo na hora de atualizar o dispositivo.

iPhone dobrável?

Oficialmente, a Apple nunca confirmou a produção de um iPhone dobrável, mas rumores do setor indicam que o projeto está em andamento. O analista Ming-Chi Kuo acredita que o lançamento só ocorrerá em 2026, possivelmente junto à linha iPhone 18. Ele também aponta o retorno do Touch ID, agora em um botão lateral com leitor de digitais, em vez de embutido na tela.

De acordo com o portal SamMobile, a Samsung Display deve ser a principal fornecedora dos painéis, com capacidade de produzir até 8 milhões de unidades por ano. Informações de bastidores sugerem que o dispositivo terá design em formato de livro, corpo ultrafino, tela interna OLED de 7,8 polegadas e painel externo de 5,5 polegadas.

O influenciador digital Chat Station acrescenta que a Apple estaria trabalhando junto à Samsung para reduzir o vinco central, ainda presente em celulares Android dobráveis.

Já o site 9to5Mac especula que o conjunto de câmeras pode repetir a configuração do iPhone 17 Pro, com dois sensores de 48 MP. Há ainda a expectativa de que a marca utilize dobradiças em vidro metálico (metal amorfo), material que aumentaria a resistência do aparelho.

As dimensões devem girar em torno de 9,5 mm quando fechado e 4,5 mm quando aberto. A bateria pode variar entre 5.000 mAh e 5.500 mAh — a maior já utilizada em um iPhone. O preço, por sua vez, deve seguir o posicionamento premium: analistas estimam valores acima de US$ 1.500 (aproximadamente R$ 8,2 mil), o que colocaria o modelo entre os mais caros já lançados pela Apple.

(Com informações de Techtudo)
(Foto: Reprodução/Freepik/Deeplab)

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