Diversas avenidas, ruas e praças de Cuiabá, algumas delas localizadas próximo da área central, estão muito sujas. Uma diversidade de lixo se acumula rente ao meio-fio, na base das árvores e embaixo dos bancos que deveriam servir para o descanso ou contemplação da paisagem.
No bairro Dom Aquino, há lixo em toda extensão da travessa de acesso ao Parque de Exposição da Associação de Criadores de Mato Grosso(Acrimat).
No trecho onde estão instaladas as entradas de pedestres, por exemplo, é grande quantidade de copos e sacolas plásticas, embalagens de alimentos industrializados e de outros produtos espalhados sobre a calça e na rua.
Para o presidente do Sindpd-MT João Figueiredo a limpeza urbana vai ser o grande desafio da proxima gestão, não podemos mas ademitir essa situação de caus absoluto. Precisamos ter ação permanente e eficazes para erradicar a sujeira das nossas vias públicas e adotar a metodologia de praticas constantes de limpeza e procurar incentivar a população para essa pratica cotidiana. A limpeza traz um aspecto de melhoria na qualidade de vida da população e alem do mas elevara a alto estima dos habitantes da nossa amada Cuiabá.
Pior é a situação da praça anexa ao Centro Esportivo do CPA I, ao lado do principal terminal de ônibus de Cuiabá. O volume de lixo no logradouro é tão grande que o torna inadequado para sua função original, o lazer.
A dona de casa Manoela Cavalcante Pereira de Jesus, 50 anos, moradora do CPA 2, vê como descaso a ausência de um serviço regular de limpeza da praça e outros locais públicos.
Para a moradora, os impostos pagos, em especial o IPTU, não pode ser destinado à manutenção de um determinado bairro ou região, mas da cidade inteira. A vizinha de Manoela aponta para o local e diz a sujeira deixa a praça feia e desconfortável.
Renato Corrêa, diretor de Serviços Urbanos da SMSU, informa que são apenas 300 garis, divididos em 22 equipes, para atender a cidade. Com esse número, diz, só conseguem trabalhar no centro. Os bairros são atendidos com ações organizadas, não cotidianamente.
Seriam necessários mais que o dobro de garis, 700, pelo menos, para ampliar os serviços. Esse número, diz, Cuiabá já dispôs anos atrás. Com a limpeza reduzida, Corrêa acha a população deveria contribuir. Limpar a porta de casa e não jogar lixo nas ruas são as sugestões do diretor.
