Dataprev investe R$ 124,4 milhões em sala-cofre no Rio de Janeiro

A Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) assinou contrato de R$ 124,4 milhões para a modernização e ampliação do

A Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev) assinou contrato de R$ 124,4 milhões para a modernização e ampliação do Centro de Processamento de dados do Rio de Janeiro (CPRJ). O projeto, a cargo da Aceco TI, prevê a construção de uma sala-cofre com 488 metros quadrados. Uma sala-cofre é um ambiente estanque, protegido contra água, gases, vapor, fumaça, fogo e radiação eletromagnética. “O que estiver dentro dela, está a salvo”, garante Cesar Cinelli, gerente da Divisão de Manutenção (Dima) da Dataprev. Até as passagens dos cabos elétricos são blindadas.

“Dentro de dois anos, a capacidade de processamento e de oferta de serviços da empresa vai mais do que duplicar, resultado da expansão dos três centros de processamento”, calcula Elias Otavio de Paula Mussi, superintendente de Operações (Suop) da Dataprev. A modernização dos centros de processamento de dados responde pela maior parte dos investimentos de R$ 230 milhões programados pela empresa para 2013. As obras do CPRJ têm prazo estimado de 24 meses; as do centro de processamento de São Paulo (CPSP) serão concluídas até o final deste ano (2013); e a reforma do CPDF, em Brasília, ficou pronta em setembro do ano passado.

Virtualização

Junto com a infraestrutura, também estão sendo renovados os servidores Risc e os modelos x86, desde o ano passado. A modernização dos computadores facilita a forte tendência à virtualização — quando sistema operacional e aplicações da máquina passam a rodar independente do hardware hospedeiro  (estrutura física) do servidor. Atualmente, a Dataprev conta com dois terços de seu parque produtivo virtualizado, índice que deve crescer.

“Os principais benefícios da virtualização são a sua grande eficiência e flexibilidade. É possível disponibilizar ambientes para atender a demandas internas – para  homologação, testes, treinamento –, ou de clientes, de forma bem mais rápida”, compara Mussi. “A migração de aplicações de um servidor virtual para outro, por exemplo, pode ser feita sem desligar a máquina; apenas gerenciando o processo pelo console. E, se uma máquina física ficar indisponível, o ambiente virtualizado se reinicia, automaticamente, em outra.”

“A experiência que nossos técnicos adquiriram operando ambientes virtualizados e a renovação do parque tecnológico dos três centros de processamento credencia a empresa a um novo papel: o de fornecedor de infraestrutura de tecnologia”, ressalta Darlen, da DIT.  A consolidação de muitas máquinas virtuais num servidor único, contudo, requer capacidade de transmissão de dados robusta. Tanto no backbone que interliga os centros de processamento das três capitais (CPRJ, CPSP e CPDF), quanto nas saídas de dados para Internet, está sendo licitado um aumento de 1 Gbps (Gigabits por segundo) para 3 Gbps.
 
*Com informação da Dataprev

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