O governador Silval Barbosa assinou, nesta quarta-feira (14), em Brasília, um convênio com o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) para a construção do Rodoanel de Cuiabá.
A obra será realizada dentro do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e prevê investimentos da ordem de R$ 354 milhões.
Para Silval, a obra, quando concluída, se constituirá numa importante opção para os motoristas, no contexto do sistema viário na Capital. "A via irá resolver sérios problemas de mobilidade enfrentados pelos motoristas que desejam cruzar Cuiabá em direção ao Norte do Estado ou no sentido contrário", disse.
“Nós lutamos muito para conseguir este Rodoanel. Conseguimos inseri-lo no PAC e, agora, firmamos o convênio por meio do qual o DNIT delega a construção da rodovia ao Estado", explicou o governador. A obra será executada pelo Regime Diferenciado de Contratação (RDC).
O recurso para a construção do Contorno Viário de Cuiabá, por meio do PAC, foi garantido pelo Decreto nº 7804, de 13 de setembro de 2012.
O Rodoanel possui aproximadamente 50 quilômetros e compreende as rodovias federais 070, 364 e 163, contornando a Capital mato-grossense.
O trecho será totalmente duplicado e receberá viadutos, trevos e pontes, sendo uma sobre o rio Coxipó e outra sobre o rio Cuiabá.
O diretor-geral do DNIT, Jorge Ernesto Fraxe, disse que a assinatura do termo de compromisso representa mais uma parceria que fortalece a Federação.
“Juntos, vamos solucionar um conflito urbano, que é o Rodoanel de Cuiabá. Com este termo, passamos a gestão do empreendimento para Mato Grosso e, junto com o Governo do Estado, avançamos na condução dessa obra para que todos aqueles que precisam cruzar o adensamento urbano de Cuiabá, o façam por meio de um serviço adequado e para que o Estado seja cada dia mais competitivo”, disse Fraxe.
Abandono e "lixão"
Com as obras paralisadas desde 2009, o Rodoanel Mário Covas (projeto de uma nova Perimetral em Cuiabá), gradativamente, se transformou num enorme depósito de lixo.
Ao longo de toda a faixa que começa na comunidade do Sucuri e cruza a antiga Estrada da Guia, pilhas de detritos podem ser notadas nas margens da rodovia.
Sacos de lixo, restos de móveis, cocos vazios e cascos de cerveja são alguns dos materiais empilhados na rodovia – o que ajuda a aumentar os riscos de propagação do mosquito da dengue, uma vez que o período de chuvas teve início.