Contrariando as Relegiões: 42% dos casamentos não são formais

As uniões consensuais já superam a quantidade de casamentos formais em Mato Grosso. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), 42,96% dos casais mat

As uniões consensuais já superam a quantidade de casamentos formais em Mato Grosso. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), 42,96% dos casais mato-grossenses optaram por apenas passar a viver juntos.

Nos últimos 10 anos, esta “modalidade” de união teve um crescimento de 7,8% em todo o país. O percentual é maior entre a parcela da população que possui menor rendimento. Nas famílias que sobrevivem com até meio salário mínimo, por exemplo, a quantidade é uniões estáveis é equivalente a 48,9%.

O custo de um casamento civil ou religioso é um dos motivos pelos quais o casal de radialistas Yuri Kopcak e Karina Figueredo optaram por se unirem sem formalidades.

“Não gostaria de gastar com isso. Não vejo motivos para estar casado no civil e nem religioso. Depois da lei do concubinato, dá tudo na mesma. Além disso, o casamento é a união de duas pessoas que fizeram votos a elas próprias, um compromisso particular”, explica Kopcak.

Apesar do crescimento das uniões estáveis, o casamento no civil e no religioso ainda atrai boa parte dos mato-grossenses. 37,35% dos casais resolveram passar por todas as etapas. Já os optam por regularizar a união apenas perante a Justiça somam 15,72%.

Outros 3,98% dos casais se casam apenas perante a igreja. É o caso de Fabiano Motta. Casado há cinco anos, ele afirma que até tentou registrar a união no civil, mas por uma falha de comunicação perdeu o prazo na entrega dos papeis. “Fizemos o casamento na igreja e no civil ao mesmo tempo, mas não fomos informados que tínhamos 30 dias para levar ao cartório a documentação. Quando fomos procurar nos disseram que o prazo havia expirado, então não procuramos mais. Casando na igreja está ótimo”, explica o chef de cozinha.

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