Cirurgia com robôs para câncer de próstata será oferecida pelo SUS

Prostatectomia radical assistida por robô deve estar disponível em até seis meses no Sistema Único de Saúde

Câncer de próstata – O Ministério da Saúde anunciou a inclusão da prostatectomia radical assistida por robô no rol de procedimentos realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A medida foi oficializada por meio de portaria da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e do Complexo Econômico Industrial da Saúde (Sectics) e será destinada a pacientes diagnosticados com câncer de próstata em estágio clinicamente avançado.

A prostatectomia radical é uma cirurgia indicada para retirada completa da próstata e das vesículas seminais, considerada um tratamento curativo, especialmente em fases iniciais da doença. No processo, além da glândula, podem ser removidos tecidos adjacentes e linfonodos pélvicos, quando necessário, com o objetivo de eliminar o tumor e diminuir a possibilidade de recorrência.

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Segundo a portaria, as áreas técnicas terão até 180 dias para estruturar a oferta do procedimento na rede pública. O texto também determina que seja incluído o relatório de recomendação elaborado pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec). A Conitec, em parecer final, deu aval à incorporação da cirurgia robótica para casos de câncer de próstata localizado ou localmente avançado.

“Reconhecemos que há um esforço por parte da equipe técnica em promover equidade no tratamento e assegurar que mais pacientes possam se beneficiar dos melhores cuidados disponíveis”, afirmou o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Oncológica (SBCO), Rodrigo Nascimento Pinheiro.

O especialista destacou ainda que “os próximos passos para que a cirurgia robótica esteja amplamente disponível nos hospitais conveniados ao SUS incluem a definição de protocolos, de centros de referência e treinamento das equipes com foco na garantia de segurança e qualidade dos procedimentos”.

Ele acrescentou que a adoção da técnica também tem contribuído para a formação de novos profissionais, já que reduz a curva de aprendizado ao permitir treinamentos em ambientes controlados e supervisionados.

(Com informações de Agência Brasil)
(Foto: Reprodução/Freepik/studioworkstock)

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