Cerca de 22 mil alunos estão sem aula por greve em cidade de MT

 Cerca de 22 mil alunos da rede municipal de ensino de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, estão sem aula devido à greve dos professores e profission

 Cerca de 22 mil alunos da rede municipal de ensino de Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, estão sem aula devido à greve dos professores e profissionais da educação, que teve início na semana passada por causa de salários atrasados. O ano letivo estava previsto para começar nesta segunda-feira (25), mas deve ser adiado caso os grevistas mantenham a paralisação.

O presidente da subsede do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep), Gilmar Soares Ferreira, informou que a categoria está reunida na manhã desta segunda-feira para definir se acatam ou não a proposta da prefeitura ainda hoje. "Apresentaram uma proposta e estamos analisando", disse o representante da classe.
Na semana passada, a prefeitura pagou o salário de janeiro que estava atrasado e pediu prazo para quitar os valores referentes ao 13º salário, normalmente pago em dezembro. A princípio, as aulas devem começar na segunda-feira passada (18), mas a Secretaria de Educação baixou uma portaria adiando o início do ano letivo em uma semana com a alegação de que é preciso regularizar algumas pendências, inclusive financeira.
O secretário de Governo do município, Ismael Alves, disse que iria verificar a disponibilidade financeira para pagar os vencimentos pendentes. De acordo com ele, Várzea Grande não tem condições de arcar com duas folhas de pagamento dentro do mesmo mês. "A prefeitura pagou o mês de dezembro com recursos de janeiro, e o pagamento de janeiro teve que ser feito com recursos de fevereiro", argumentou.
Ao todo, dois mil profissionais entraram em greve, sendo 1.100 professores e o restante trabalhadores que exercem outros cargos. Com isso, o andamento do ano letivo de 60 escolas e o funcionamento de 15 creches devem ficar prejudicados. Tem alguns trabalhadores, de acordo com o Sintep, que estão com os salários atrasados desde setembro do ano passado e há casos de irregularidades no pagamento dos vencimentos, assim como a falta de adicional noturno aos vigilantes das escolas.
 
Fonte: G1 MT 

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